sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Governo Bolsonaro quer torrar R$ 45 milhões com propaganda mentirosa da reforma da Previdência,só nao sobra dinheiro para aposentadorias

O Planalto deve investir por volta de R$ 45.000.000,00 na campanha  defender a reforma da Previdência. As propagandas começaram na 4ª feira (20.fev.2019) e devem prosseguir até o final de março.
O slogan é “Nova Previdência: Justa para todos. Melhor para o Brasil”. A campanha evita a palavra “reforma”. Assista:

Haverá publicidade em mídia impressa, rádio, TV, internet e mobiliário urbano. Em resumo, onde houver 1 espaço, haverá uma propaganda.
Poder360 realizou uma busca no Google com as seguintes palavras chaves: “reforma” “da” “previdência”. O 1º tópico do navegador é 1 anúncio do governo federal que direciona para o site oficial da reforma. Eis abaixo:

NOVA PREVIDENCIA O Poder360 realizou uma busca no Google com as seguintes palavras chaves: “reforma” “da” “previdência”. O 1º tópico do navegador é 1 anúncio do governo federal que direciona para o site oficial da reforma. Eis abaixo:© Fornecido por Poder360 Jornalismo e Comunicação S/S LTDA.
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TV Globo também receberá verbas para divulgar a campanha. Não se sabe ainda em que proporção.
O Grupo Globo foi classificado como “inimigo” num áudio do presidente Jair Bolsonaro vazado pelo ex-ministro Gustavo Bebianno (Secretaria Geral).

Temer: R$ 189 milhões

O ex-presidente Michel Temer gastou R$ 189 milhões na campanha para tentar aprovar a reforma da Previdência.
Não deu certo. O valor foi 4 vezes mais do que Bolsonaro pretende investir em propaganda com esse projeto.
A reforma da Previdência proposta pelo emedebista foi enterrada oficialmente 19 de fevereiro de 2018. A medida foi enviada ao Congresso em dezembro de 2016, mas nunca obteve votos o bastante para a aprovação.
Para tentar justificar a mudança de agenda política em ano eleitoral, o governo decretou intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. Por se tratar de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), a reforma não pôde ser mais discutida na Câmara. A intervenção no Rio acabou em 31 de dezembro de 2018.

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