quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Folha divulga powerpoint de suposta organização criminosa dos Bolsonaro

 Folha divulga powerpoint de suposta organização criminosa dos BolsonaroA Folha de S. Paulo divulgou nesta quarta-feira (30) um powerpoint para facilitar o entendimento de suposta organização criminosa comandada pelo clã Bolsonaro.

A ferramenta do slide com o organograma da suposta “organização criminosa” foi utilizada pela primeira vez contra o ex-presidente Lula, em setembro de 2016, pelo procurador Deltan Dallagnol.
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Neste powerpoint da Folha, no entanto, o alvo é o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) suspeito de envolvimento com as milícias no Rio e de movimentação atípica, segundo o Coaf.
” A atual crise em torno do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho de Jair Bolsonaro, jogou luz na antiga e ainda pouco esclarecida relação da família do presidente da República com as milícias do Rio de Janeiro”, explica o texto da Folha..
No powerpoint da Folha, além dos casos Queiroz e milícias, também relaciona os Bolsonaro com o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), ocorrido em março do ano passado.


Reprodução/Folha

Do Blog do Esmael

Flávio Bolsonaro foge de perguntas sobre caso Queiroz no Congresso

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Bolsonaro dificulta acesso a auxílios do INSS para quem volta à Previdência

Medida, que será avaliada pelo Congresso, exige que trabalhador cumpra todo o período de carência para ter benefício
Bolsonaro dificulta acesso a auxílios do INSS para quem volta à Previdência


O presidente Jair Bolsonaro dificultou o acesso a vários benefícios previdenciários (auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, salário-maternidade e auxílio-reclusão) para quem, após um período de informalidade, voltar a contribuir ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Uma batalha semelhante foi travada pelo ex-presidente Michel Temer com o Congresso, que, em 2017, suavizou a proposta.
Com a crise econômica, a parcela de trabalhadores informais no país bateu recorde e chegou a aproximadamente 43%, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Artigo incluído pela equipe econômica de Bolsonaro na medida provisória (MP) do pente-fino do INSS endureceu regras para quem, depois de uma pausa de até 36 meses, voltar a contribuir para a Previdência Social.
Desde a publicação da MP, na sexta (18), esses trabalhadores precisam cumprir novamente toda a carência (exigência mínima de contribuições) para que possam receber o benefício pago a quem está temporariamente incapaz de trabalhar, quem se afasta por causa do nascimento de um filho ou quem está preso e tem valor destinado à família.
A carência desses benefícios varia de 10 a 24 meses. Com a medida de Bolsonaro, que passará pelo crivo do Congresso, esse período tem que ser atingido mesmo que o segurado já tenha cumprido o requisito há alguns anos.

Antigamente, era necessário apenas um terço do período exigido para quem voltasse ao INSS.
Temer tentou aprovar uma medida provisória prevendo a obrigação de cumprir mais uma vez a integralidade da carência, mas o Congresso aprovou apenas a exigência de 50%.
Trabalhadores que ficam até 36 meses sem realizar pagamentos à Previdência perdem a proteção do INSS, a chamada qualidade de segurado. Durante o recebimento de auxílio-doença ou auxílio-acidente, por exemplo, esse prazo não é contado.
No caso de perda de cobertura do INSS, o trabalhador que voltar à Previdência terá que atingir novamente os requisitos integrais para ter direito aos quatro benefícios, alvo da medida da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Se não cumprir conseguir a carência integral na volta à atividade, o trabalhador ficará sem auxílios no caso de doença (12 meses), invalidez (12 meses), maternidade (10 meses) e prisão (24 meses, prazo estabelecido pela mesma MP).
A Secretaria de Previdência diz que, com a medida, quer combater fraudes. O objetivo não seria reduzir gastos com benefícios legais.
Por isso, o governo não tem previsão de quantos auxílios deixarão de ser concedidos.
“Essa é uma das medidas que a gente fez com intuito de fechar porta; muito mais do que ter uma redução de despesas. Eles [os órgãos de controle] identificaram que muitas das fraudes aconteciam em função dessa fragilidade da legislação em relação à carência”, disse o secretário-adjunto da Previdência, Leonardo Rolim.
Segundo ele, quadrilhas procuram quem esteve muito tempo fora da Previdência para oferecer formas de receber um benefício fraudulento.
O secretário-adjunto acredita que o governo Temer tenha sofrido uma derrota na votação de 2017 no Congresso por falta de explicações claras sobre o objetivo de combater fraudes.
O Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) criticou a decisão do governo Bolsonaro.
“Antes de perder o emprego, o trabalhador já tinha cumprido a carência. A lei, aprovada pelo Congresso, já era suficiente para combater fraudes”, opinou a presidente do IBDP, Adriane Bramante.
Especialista na área, Bramante explicou que a perda da cobertura do INSS é muito comum, principalmente diante da crescente informalidade e redução nas vagas formais de emprego nos últimos anos.
Rolim afirmou que, mesmo durante um longo período de desemprego, basta a pessoa fazer uma contribuição ao INSS por ano para manter a proteção.
A presidente do IBDP, porém, alerta para o desconhecimento da população sobre essa possibilidade. Além disso, quem está sem a carteira assinada não tende a fazer esse tipo de contribuição, declarou Bramante.
O Congresso retoma as atividades em 1º de fevereiro. Os parlamentares terão até 120 dias para analisarem a medida provisória do pente-fino no INSS.
Deputados e senadores poderão, portanto, alterar as regras impostas por Bolsonaro.
DA FSP

“As universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual”, diz ministro da educação

Em entrevista ao Valor, Vélez Rodríguez defende o ensino técnico, um dos pilares da Reforma do Ensino Médio, e declara que a ideia de universidade para todos não existe
“As universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual”, diz ministro da educação“A ideia de universidade para todos não existe”. A declaração do Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, dada ao Valor e divulgada na segunda-feira 28, foi utilizada para justificar a manutenção do ensino técnico como um dos principais pilares da Reforma do Ensino Médio, aprovada por Medida Provisória no ano passado, no governo Temer.

Segundo o ministro, o retorno financeiro dos cursos técnicos é maior e mais imediato do que o da graduação, o que pode diminuir a procura por Ensino Superior no Brasil.
“As universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual, que não é a mesma elite econômica [do país]”, declarou Rodríguez. Segundo a reportagem, não está prevista a cobrança de mensalidades em universidades públicas, mas Rodríguez fala da urgência de reequilibrar os orçamentos. Ele também defende a continuidade do enxugamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), iniciado já na gestão como alternativa econômica para aliviar os cofres públicos.
Indicado ao cargo pelo filósofo Olavo de Carvalho, Rodríguez é defensor de agendas como expansão de escolas militares no país e o combate a uma suposta proeminência de ideias esquerdistas no ensino.
Na última semana, o governo anunciou metas prioritárias para os 100 dias iniciais de gestão. Na educação, uma das frentes é o Programa Alfabetização Acima de Tudo, que será alocado na recém criada Secretaria de Alfabetização, que tem à frente o secretário Carlos Nadalim, defensor do método fônico para resolver os problemas de alfabetização no país.
Em seu blog “Como Educar seus Filhos”, Nadalim afirma ser o letramento o vilão da alfabetização no País, além de classificá-lo como “uma reinvenção construtivista da alfabetização, fruto de uma preocupação exagerada com a construção de uma sociedade igualitária, democrática e pluralista em formar leitores críticos, engajados e conscientes”.
No vídeo, ele também critica a professora emérita da Faculdade de Educação (FAE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Magda Soares, que tem tem mais de 60 anos dedicados à área da alfabetização, entre pesquisas, formação de professores e atuação direta em redes de ensino. Nadalim, por sua vez, tem experiência resumida a uma escola particular de sua família em Londrina.
Em recente entrevista ao Carta Educação, a especialista reagiu às colocações feitas pelo secretário, e afirmou: “O que ocorre nesse País inteiro é a predominância de escolas públicas com infraestrutura muito insatisfatória, com professores mal formados, salários miseráveis. Pensar que se resolve a alfabetização com o método fônico, é um simplismo, uma ingenuidade, uma ignorância, que me deixa indignada”.
Da carta educação

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Gestão Bolsonaro modifica Lei de Acesso à Informação e dificulta acesso a dados do governo após localizados dados do filho dele, filha de Queiroz e outros casos de corrupção da familia



Mudança não foi debatida no Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção da Controadoria Geral da União (CGU)

Gestão Bolsonaro modifica Lei de Acesso à Informação e dificulta acesso a dados do governo após localizados dados do filho dele, filha de Queiroz e outros casos de corrupção da familia
O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, publicou nesta quinta-feira (24) no Diário Oficial da União um decreto que permite que servidores comissionados e dirigentes de fundações, autarquias e empresas públicas classifiquem dados públicos como "sigiloso" e "ultrassecreto", impedindo o livre acesso pela população. Se uma informação é considerada "ultrassecreta", ela só pode se tornar pública depois de 25 anos. Antes, essa "barreira" no acesso aos dos documentos só podia ser feita pelo presidente e vice-presidente da República, ministros de Estado e autoridades equivalentes, além dos comandantes das Forças Armadas e chefes de missões diplomáticas no exterior.
Mourão assumiu a presidência da República durante a viagem de Jair Bolsonaro (PSL) a Davos, na Suíça.
O decreto modifica a Lei de Acesso à Informação (LAI), que entrou em vigor em 2012 durante o governo Dilma Rousseff (PT), criando mecanismos para que qualquer pessoa física ou jurídica tivesse acesso às informações públicas dos órgãos e entidades, sem necessidade de apresentar justificativa para a consulta.
O integrante do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção da Controadoria Geral da União (CGU), Manoel Galdino, foi o primeiro membro do governo a se pronunciar sobre o caso. Em entrevista ao portal G1, ele explicou que o assunto não foi discutido na última reunião do conselho: "Pegou a gente de surpresa. Precisamos pedir esclarecimentos ao governo de quais são as razões. É problemático que uma medida de alteração do que é sigiloso seja feita sem discutir com a sociedade civil. Eles não tiveram transparência para alterar um decreto justamente sobre o tema".
Parlamentares de oposição ao presidente Bolsonaro reagiram pelas redes sociais. A deputada federal reeleita Margarida Salomão (PT-MG) foi enfática em sua conta no Twitter: "É a volta da censura. O governo recorre mais uma vez a um decreto para fazer mudanças de forma autoritária. Aliás, autoritarismo é a palavra correta". 
O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) usou a mesma rede social para criticar o decreto assinado por Mourão: "Depois das movimentações financeiras suspeitas e das relações do clã Bolsonaro com milicianos, o governo enfraquece a Lei de Acesso à Informação dando poder a assessores para declarar que um documento é sigiloso. Um ataque à transparência e à democracia".
Também pelo Twitter, Alexandre Padilha (PT-SP), deputado e ex-ministro da Saúde, lamentou a medida e lembrou que a imprensa utiliza amplamente a Lei de Acesso à Informação para fiscalizar os três poderes: "Principal instrumento da sociedade para se informar sobre o que os governos querem esconder, a LAI era muito utilizada por jornalistas investigativos".
Edição: Brasil de Fato

Delegação do Brasil “dá o cano” na imprensa no Fórum em Davos

O presidente Bolsonaro, o chanceler Araújo e os ministros Moro e Guedes não aparecerem para o pronunciamento que fariam à imprensa nesta quarta-feira (23), em Davos, Suíça.
O evento estava marcado para 13h (horário de Brasília). A sala estava pronta. Na mesa, placas com os nomes dos quatro.
O presidente Bolsonaro, o chanceler Araújo e os ministros Moro e Guedes não aparecerem para o pronunciamento que fariam à imprensa nesta quarta-feira (23), em Davos, Suíça
A delegação teria dado a desculpa de que Bolsonaro precisa descansar para a cirurgia que fará na semana que vem.
Com informações do G1. 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Corregedor da Receita Federal alerta: Bolsonaro desmonta sistema de combate à corrupção

Corregedor da Receita Federal alerta: Bolsonaro desmonta sistema de combate à corrupção
Via Brasil 247 em 18/1/2019
Em um memorando sigiloso enviado na quinta-feira [17/1] ao secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, o corregedor do órgão, José Pereira de Barros Neto, avalia que o presidente Jair Bolsonaro está desmontando o sistema de combate à corrupção dentro da máquina federal com um decreto assinado no início do ano. O documento, trazido à tona pela jornalista Bela Megale, de O Globo, refere-se à reorganização administrativa da Corregedoria da Receita, realizada por meio do decreto 9.679, publicado no Diário Oficial em 2 de janeiro.
O corregedor alerta que as mudanças determinadas por Bolsonaro levaram o órgão a sofrer “sérias perdas” em sua estrutura responsável por investigar e retirar do serviço público servidores envolvidos em casos de corrupção no fisco brasileiro.
“Trata-se de um contrassenso reduzir pela metade a capacidade operacional da unidade responsável pelo combate à corrupção no âmbito de um órgão tão importante e sensível como a Receita Federal do Brasil no contexto em que a principal diretiva do governo que ora se inicia é a intensificação e o fortalecimento do combate à corrupção”, diz Neto.

domingo, 20 de janeiro de 2019

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro movimentou R$ 7 milhões em três anos, diz jornal

Fabrício Queiroz já havia movimentado R$ 1,2 milhão em transações suspeitas entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017


Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz Ex-assessor de Flávio Bolsonaro movimentou R$ 7 milhões em três anos, diz jornal

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostra que as movimentações financeiras nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), atingiram R$ 7 milhões entre os anos de 2014 e 2017, segundo informa o colunista Lauro Jardim na edição deste domingo, 20, do jornal O Globo
Até aqui, já se sabia que o ex-assessor do parlamentar havia movimentado R$ 1,2 milhão em transações suspeitas entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo em dezembro.

As novas informações apontam que os valores foram maiores no acumulado dos últimos anos. Segundo o relatório do Coaf citado na reportagem do jornal O Globo, passaram pela conta de Queiroz R$ 5,8 milhões nos dois anos anteriores, totalizando R$ 7 milhões em três anos.

A investigação sobre a movimentação financeira de Queiroz foi iniciada há seis meses e tem como foco de apuração a suspeita de prática de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, direitos e valores na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O documento foi produzido por técnicos do Coaf há um ano, em janeiro de 2018, e anexado aos autos da Operação Furna da Onça - que em novembro do ano passado prendeu dez deputados estaduais do Rio suspeitos de receberem propina.

Na última quinta-feira, 17, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, atendeu a um pedido de Flávio Bolsonaro e determinou a suspensão temporária da investigação. O relator do caso, Marco Aurélio Mello, vai analisar a reclamação do senador eleito e já indicou que deve negar o pedido após o fim do recesso do Judiciário.

sábado, 19 de janeiro de 2019

Relatório do Coaf sobre Flávio Bolsonaro: pagamento de título de R$ 1.000.000,00 sem indicar favorecido

Relatório do Coaf sobre Flávio Bolsonaro: pagamento de título de R$ 1 milhão sem indicar favorecido
Do G1:
Um novo trecho do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), sobre movimentações bancárias atípicas de Flávio Bolsonaro, aponta um pagamento de R$ 1.016.839 de um título bancário da Caixa Econômica Federal. O Coaf diz que não conseguiu identificar o favorecido. Também não há data, e nenhum outro detalhe do pagamento.
O documento, obtido com exclusividade pelo Jornal Nacional, cita que o senador eleito tem operações muito parecidas com as feitas por Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito, apesar das datas serem diferentes.
Em comum nos dois relatórios do Coaf:
  • os depósitos e saques eram feitos em caixas de autoatendimento dentro da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj);
  • as operações eram em espécie;
  • os valores era fracionados.
O novo relatório do Coaf analisa movimentações de Flávio Bolsonaro entre junho e julho de 2017. Foram 48 depósitos na conta do então deputados estadual, agora senador eleito pelo PSL do Rio.
Todos os depósitos foram no mesmo valor: R$ 2 mil – o limite permitido em dinheiro nos caixas automáticos da Alerj. No total, foram R$ 96 mil em cinco datas:
  • 9 de junho de 2017: 10 depósitos no intervalo de 5 minutos, entre 11h02 e 11h07;
  • 15 de junho de 2017: mais 5 depósitos, feitos em 2 minutos, das 16h58 às 17h;
  • 27 de junho de 2017: outros 10 depósitos, em 3 minutos, das 12h21 às 12h24;
  • 28 de junho de 2017: mais 8 depósitos, em 4 minutos, entre 10h52 e 10h56;
  • 13 de julho de 2017: 15 depósitos, em 6 minutos
O relatório que analisou as operações na conta de Flávio Bolsonaro foi um desdobramento do primeiro documento do Coaf. Nesse levantamento apareciam as movimentações do ex-assessor de Flavio, Fabrício Queiroz.
Queiroz movimentou, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, R$ 1,2 milhão. Ele recebeu 59 depósitos em dinheiro em valores fracionados que somavam R$ 216 mil. Entravam na conta dele no mesmo dia ou pouco dias depois do pagamento dos salários dos servidores. Queiroz também sacou R$ 159 mil em caixas automáticos dentro da Alerj. (…)
Fonte DCM

“O ACORDO” A Espetacular Saga de Sérgio Fernando "Corleone" e Jair Messias "Bonasera", para alcançar o poder.

“O ACORDO”  A Espetacular Saga de Sérgio Fernando "Corleone" e Jair Messias "Bonasera", para alcançar o poder.

No início do segundo semestre do ano passado durante um simpósio em Harvard o bacharel que atuava como juiz na 13ª Vara Federal de Curitiba, com a finalidade de ilustrar sua fundamentação subjetiva para condenar o presidente Lula ("nos esquemas de corrupção sistêmica, não necessariamente você vai encontrar uma troca especifica, 'isso por aquilo'. “ Sic.), narra uma historinha:
"Na primeira cena de O Poderoso Chefão, “Don Corleone” recebe um homem, “Bonasera”, que pede ajuda do poderoso chefão porque sua filha apanhou do namorado e de um amigo. “Bonasera” foi lá pedir ajuda do poderoso chefão para que ele mandasse homens para bater nos dois".
"Depois de algum drama, o poderoso chefão concorda em ajudar, sem matar os homens, como “Bonasera” queria, mas mandando pessoas baterem neles. “Bonasera” pergunta no fim da cena o que “Don Corleone” quer em troca, e o Poderoso Chefão dá uma resposta bem interessante. Ele disse: 'Não quero nada agora, mas um dia, talvez um dia, eu vá te pedir algo e então precisarei que você retorne o favor".
"Bacaninha" não é?
Prosseguindo no campo da metáfora cinematográfica eu como jornalista liguei alguns pontos associados a esta narrativa, como nomólogo analisei os dispositivos empregados e como escritor construí (com provas) uma versão análoga:
Na primeira cena da corrida eleitoral brasileira em 2016 um dos candidatos Jair Messias "Bonasera" procura o Poderoso Chefão da Lava-Jato Sérgio Fernando “Corleone” rogando para que ele eliminasse o outro candidato o presidente Lula que diante da sua popularidade o "espancaria" nas urnas caso concorresse a presidência.
Depois de engendrar a trama o magistrado da 13ª Vara Federal de Curitiba acionou seus capangas lotados na “Força PaTeTa” comandadas por “Clemenza” Dallagnol para que promovessem a denúncia contra o presidente Lula utilizando todos os “meios” possíveis, que ele a receberia.
Diante da falta de provas e após consultar os “consiglieres” do TRF da 4ª Região, que garantiram suporte as suas ações inclusive as ratificando, Sérgio Fernando “Corleone” decidiu condenar o presidente Lula por “ato de ofício indeterminado”, expediente que já tinha vingado no STF quando ele era assessor da “sinistra” Weber e prática com a qual ele próprio tinha muita intimidade.
Ficando inclusive de prontidão contra qualquer ação que tentasse libertar o presidente Lula, porém mesmo atuando nas férias as coisas não estavam correndo como o previamente planejado, apesar de Jair Messias “Bonasera” ter até fabricado um atentado para causar comoção no eleitorado, o presidente Lula mesmo encarcerado e ilegalmente impedido de concorrer tinha emplacado seu candidato.
Em desespero Jair Messias ”Bonasera” sem ter mais a quem recorrer, pois a mídia tradicional, o TSE, o STF e o STJ já tinham gastos todos os “cartuchos” disponíveis para atingir o presidente Lula, novamente pede a “ajuda” de Sérgio Fernando “Corleone” que prontamente o atende divulgando na semana da eleição parte da “fictícia” delação de “Palocci” (que fora recusada inclusive pela própria "Força PaTeTa" de "Clemenza" Dallagnol), destacando justamente o trecho que citava o presidente Lula, porém impondo uma condição sem naquele momento propor "uma troca especifica, apontando um 'isso por aquilo'. “Sic: .
“Não quero nada agora, mas um dia, talvez um dia, eu vá te pedir algo e então precisarei que você retorne esse favor".
Vitorioso e empossado Jair Messias ”Bonasera”, Sérgio Fernando “Corleone”, que havia utilizado potencialmente todos “atos de ofício” disponíveis para atingir o objetivo ilícito solicitado dirigiu-se ao novo mandatário "especificou a troca" e cobrou de volta o "favor prestado".
Entenderam a parábola ou é preciso desenhar?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

BESTEIRAS DA SEMANA NO GOVERNO BOLSONARO

Nessa primeira edição do boletim #B17 tem a mamata dos amigos, as pérolas da Damares, a previdência dos militares, o ataque a Gisele Bündchen, o liquidificador do Onyx, o guru renegando sua criança e muito mais.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Um cabo e um soldado! Fux do STF defere medida cautelar que suspende investigação de Queiroz, Flavio Bolsonaro e outros servidores

A liminar que suspende procedimento investigatório foi deferida pelo ministro no plantão judiciário do STF e vale até que o relator do caso, ministro Marco Aurélio, se pronuncie sobre os pedidos formulados pelo senador eleito.
Um cabo e um soldado! Fux do STF que votou contra Lula defere medida cautelar até que o relator analise a Reclamação do senador Flávio Bolsonaro
O ministro Luiz Fux, no exercício da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar na Reclamação (RCL) 32989, ajuizada pelo senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para que, até deliberação do relator do feito, ministro Marco Aurélio, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro se abstenha de praticar atos no Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado para apurar a prática, em tese, de ilícitos envolvendo parlamentares estaduais, supostamente relacionados ao exercício dos mandatos. A liminar foi deferida pelo ministro no plantão judiciário do STF.
O senador eleito afirma que, mesmo depois de confirmada sua eleição para o cargo de senador da República, o Ministério Público requereu ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informações sobre dados sigilosos de sua titularidade, abrangendo o período de abril de 2007 até a data da implementação da diligência, a pretexto de instruir o procedimento investigativo, o que configuraria, em seu entendimento, usurpação da competência do STF.
Alega, também, ilegalidade na instauração do procedimento investigatório, pois informações protegidas por sigilo bancário teriam sido obtidas pelo Ministério Público diretamente junto ao junto ao Coaf, sem autorização judicial. De acordo com a reclamação, este fato configura constrangimento ilegal suscetível da concessão de habeas corpus de ofício.
Na reclamação, Flávio Bolsonaro pediu a suspensão de todos os atos investigativos até que o STF analise qual instância tem competência para processar e julgar o caso. Pede, também, a concessão de habeas corpus de ofício para a declaração de ilegalidade das provas que instruíram o procedimento e as diligências de investigações decorrentes delas.
Decisão
Em análise preliminar do caso, o ministro Luiz Fux observou a presença dos requisitos para, em caráter de urgência, conceder a liminar pleiteada, no sentido da suspensão do procedimento investigativo de origem. “Da análise dos autos, constata-se que a autoridade reclamada teria solicitado informações ao Coaf, acerca de dados bancários de natureza sigilosa, titularizados pelo reclamante, abrangendo período posterior à confirmação de sua eleição para o cargo de senador da República, sem submissão a controle jurisdicional”, observou Fux.
O ministro salientou ainda que, segundo o precedente firmado em questão de ordem na Ação Penal (AP) 937, que restringiu a competência para processar e julgar parlamentares a atos praticados durante o exercício do mandato e a ele relacionados, cabe ao Tribunal decidir, caso a caso, sobre a incidência ou não de sua competência originária, prevista no artigo 102, inciso I, alínea b, da Constituição Federal.
Com essa argumentação, e com a finalidade de proteger a efetividade do processo, o ministro Fux deferiu a suspensão do trâmite do PIC, até que o relator da RCL 32989, ministro Marco Aurélio, se pronuncie quanto ao pedido de remessa do procedimento ao Supremo e à suposta ilegalidade das provas que o instruíram.
PR/AD
 Do Site do STF

Bolsonaro quer cortar benefício do INSS de portadores de HIV

Após cortes de aposentadorias de pessoas soropositivas, promovidos pelo ilegítimo Temer, Jair declarou que quer cancelar mais benefícios
Bolsonaro quer cortar benefício do INSS de portadores de HIV





Bolsonaro (PSL) trabalha com a proposta de seu guru econômico, Paulo Guedes, de limitar o valor da pensão por morte, direito garantido ao cônjuge ou dependente de quem contribuiu ao INSS. Agora, Jair também quer cortar os benefícios das pessoas portadores do vírus HIV.
O governo ilegítimo de Michel Temer deu início a retirada do direito das pessoas soropositivas por meio de um programa de “desaposentadoria”, que teve início em 2016. Na prática, as pessoas tiveram que passar por uma rápida perícia médica, que determinou se o pagamento seria feito. Segundo publicação do Projeto Colabora, desde então foram realizadas 1,18 milhões de perícias e 578,5 mil portadores de HIV perderam o benefício, de acordo com dados do Ministério da Cidadania.
Bolsonaro declarou que vai fazer uma nova auditoria em 2 milhões de benefícios. O Projeto Colabora ouviu a advogada Maria Eduarda Aguiar, que tem clientes soropositivos que perderam o benefício. A jurista, que é presidente do Grupo Pela Vida, revelou já ter atendido 60 casos de pessoas portadores do HIV que foram desaposentadas após rápida perícia médica.
“Recebi casos de pessoas que têm problemas cognitivos sérios e com lipodistrofia nas nádegas, que mal conseguem ficar sentadas por muito tempo. Essas pessoas, de um modo geral, enfrentam um isolamento social de muitos anos, sem acesso ao mercado de trabalho. Tenho um cliente que mora num quartinho nos fundos de uma instituição espírita. Como é possível tirar um salário mínimo dessa pessoa e fazê-la voltar a trabalhar depois de tantos anos, já na faixa dos 50 anos?”, questiona a advogada.
Ainda segundo a advogada, há cerca de 25 mil pessoas aposentadas pelo HIV e “pouquíssimas” conseguiram reverter a situação de desaposentadoria “pelo total despreparo dos peritos judiciais em relação a AIDS”. Para Maria Eduarda, somente a perícia médica é insuficiente para avaliar cada caso.
“É preciso olhar para a pessoa com HIV de forma mais ampla. São pessoas que viveram muitos anos sem tratamento, e que têm impedimentos socioeconômicos reais na nossa sociedade. Uma perícia médica nunca vai ser o suficiente. Essas pessoas sequer deveriam passar por esse processo de revisão”, aponta a advogada.
Na semana passada, Bolsonaro demitiu a médica sanitarista Adele Benzaken do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), do HIV e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Adele é uma das especialistas mais respeitadas na área, com mais de 40 anos de experiência, e estava no Departamento de Vigilância desde 2016.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Projeto Colabora

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Globo leva Bolsonaro para Vila do Chaves em paródia no Tá no Ar

Globo leva Bolsonaro para Vila do Chaves em paródia no Tá no Ar

Não deu outra: na estreia da última temporada do Tá no Ar, programa de humor da Globo liderado por Marcelo Adnet e Marcius Melhem, nas redes sociais só se falou em um quadro. Em Vila Militar do Chaves, o ‘clássico’ exibido no SBT foi usado como modelo para uma paródia do governo Jair Bolsonaro. O personagem que faz referência ao presidente é interpretado por Marcelo Adnet.
Na esquete, os conhecidos personagens do programa de TV se assustam com a chegada de um novo “capitão”, que promete colocar ordem na Vila. O primeiro alvo é o Seu Madruga.
– Seu Madruga, melhor já ir pagando os catorze meses de aluguel que você deve – diz o capitão.
– Eu estou desempregado. Não consigo pagar aluguel.
– Desempregado? É va-ga-bun-do.
– Eu já me arrependo de ter gritado ‘Fora, Seu Barriga’ – diz o personagem.
Depois, Chaves e Chiquinha começam a chorar e são repreendidos:
– Pode parar com esse ‘mé-mé-mé’, com esse ‘pi-pi-pi’. Essa geração ‘mi-mi-mi’, ‘pi-pi-pi’ dos vermelhos. Você chorar eu até entendo, porque seu pai deu uma fraquejada (diz, olhando para Chiquinha). Agora, você é homem. Homem não chora. Os dois podem ir pra casa – ordena o capitão.
– Eu não tenho casa. Eu moro no barril – argumenta Chaves.
– Não tem casa? Va-ga-bun-do! Morador de rua! Imprestável. Leva ele daqui. Acabou a mamata da Bolsa Barril.
Depois, Dona Florinda e Quico são criticados:
– É uma família toda desajustada. Por isso esse menino é todo afeminado.
Polêmicas como ideologia de gênero, kit gay são citadas no quadro. No fim da piada, o capitão decide prender a plateia, que está rindo. “Não posso demitir a plateia porque demitiram quem demitiria a plateia. Pode deixar meia dúzia aí. Agora vou para a vila do Paulo Gustavo para acabar com aquela ditadura gayzista”, diz. Assista:
DO MSN

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Bolsonaro atestou 40 horas semanais de filha de Queiroz que era personal trainer em outro estado

Bolsonaro atestou 40 horas semanais de filha de Queiroz que era personal trainer em outro estado

Apesar de Nathalia Queiroz trabalhar como personal trainer em horário comercial, o gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara atestou que ela cumpriu 40 horas semanais, oito horas por dia, durante os quase dois anos em que trabalhou para o então deputado, hoje presidente da República. Em resposta a um pedido da CBN enviado em dezembro via lei de acesso à informação, a Câmara respondeu agora que a presença de Nathalia Queiroz foi atestada, mês a mês. Ela não tem nenhuma falta injustificada e nem tirou licença.

Por lei ela tinha que cumprir 40 horas por semana. Não necessariamente em Brasília, mas em atividades que tinham a ver com o mandato de Bolsonaro. E pelos registros da Câmara, isso foi feito.

O deputado Ivan Valente, do PSOL, questiona a frequência de Nathalia Queiroz:

"É surpreendente que conste que ela ficou dois anos sem falta nenhuma quando é público e notório que ela é personal trainer no Rio de Janeiro. O Bolsonaro como deputado confirmou uma mentira", afirma.

O controle da frequência deve ser feito mensalmente, por meio eletrônico, pelo próprio parlamentar, mas a função pode ser repassada a um assessor. Quando foi questionado sobre a frequência de Nathalia Queiroz, no fim do ano passado, Bolsonaro disse que a pergunta deveria ser feita ao chefe de gabinete.

Na época, várias reportagens mostraram que Nathalia atua como profissional de educação de física, atendendo clientes no Rio de Janeiro em horário comercial, quando era secretária parlamentar de Jair Bolsonaro. Havia fotos e vídeos nas redes sociais de Nathalia em praias e academias com alunos, incluindo celebridades. Mas após a repercussão, ela apagou o perfil no Instagram.

Como assessora de Jair Bolsonaro, Nathalia recebia cerca de R$ 10 mil por mês, além dos benefícios.

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir, aliado de Bolsonaro, diz que a lei não proíbe acumular outro cargo com o de assessor parlamentar:

"Eu tenho um funcionário aqui que pode ser professor, e ele pode trabalhar pra mim de noite, de madrugada", alega.

Nathalia Queiroz é mencionada pelo Coaf no relatório que identificou movimentações suspeitas em nome do pai dela, Fabricio Queiroz, no valor de R$ 1,2 milhão. Fabrício foi assessor do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, e Nathalia teria repassado R$ 84 mil ao pai, que movimentava dinheiro de outros assessores e depositou um cheque de R$ 24 mil na contra da primeira dama Michelle Bolsonaro.

Nathalia foi quem filmou o vídeo em que o pai dela, Fabrício, aparece dançando no meio do quarto de um hospital, enquanto aguardava uma cirurgia. Nathalia, a mãe dela e uma irmã faltaram a depoimentos no Ministério Público usando como justificativa o estado de saúde do pai, Fabrício Queiroz, que deixou de ir em QUATRO depoimentos. Fabrício disse que a dança no vídeo era pra levar um pouco de alegria ao hospital. A CBN não conseguiu contato com Nathalia Queiroz.



Rodrigo Serpa
No CBN via Contextolivre

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Bolsonaro apaga texto em que dizia que "a era dos indicados acabou"

Internautas descobrem que Bolsonaro nomeou amigo particular para cargo na Petrobras e presidente apaga texto em que dizia que a "era dos indicados sem capacitação técnica para cargos públicos acabou"

bolsonaro Carlos Victor Guerra Nagem
Bolsonaro e Carlos Victor Guerra Nagem

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) apagou um tuíte em que dizia que a “era dos indicados sem capacitação técnica para cargos públicos acabou”.
“A era do indicado sem capacitação técnica acabou, mesmo que muitos não gostem. Estamos no caminho certo!”, escreveu Bolsonaro em post publicado às 23h16.
O texto foi publicado por Bolsonaro em seu Twitter na noite desta quinta-feira (10), quando ele divulgou o nome do nomeado para a Gerência Executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras.
No entanto, internautas descobriram um tuíte de Bolsonaro publicado em 2016 em que ele se referia ao escolhido, Carlos Victor Guerra Nagem, como seu “amigo particular”. Por esta razão, minutos depois o presidente apagou a postagem.
Depois de apagar a mensagem, outra foi publicada às 23h59 com um novo texto: “A seguir o currículo do novo Gerente Executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras, mesmo que muitos não gostem, estamos no caminho certo!”.
O cargo para o qual Nagem foi indicado forma o segundo escalão na hierarquia da Petrobras, abaixo apenas da diretoria, com salário em torno de R$ 50 mil.
Nagem já se candidatou a cargos públicos pelo PSC duas vezes sob a alcunha Capitão Victor, em referência a seu histórico na Escola Naval, mas não conseguiu votos suficientes para se eleger em nenhuma das duas ocasiões.
Em 2002, disputou vaga de deputado federal pelo Paraná e em 2016, a vereador da capital paranaense.
bolsonaro twitter nagem Bolsonaro publica novo tuíte após internautas descobrirem que indicado para cargo de R$ 50 mil é seu amigo particular
Bolsonaro publica novo tuíte após internautas descobrirem que indicado para cargo de R$ 50 mil é seu amigo particular

Apex

O enredo confuso envolvendo a demissão ou a permanência do presidente da Apex também tem provocado dor de cabeça em Bolsonaro e revela que o discurso da ausência de indicados políticos foi meramente eleitoral (saiba mais aqui).
Alecxandro Carreiro foi denunciado por diplomatas e servidores da Apex, que sentiram-se constrangidos com o seu despreparo para assumir o cargo. Ele não é fluente em inglês e não possui experiência em comércio exterior.
Nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo anunciou no Twitter que Carreiro havia se demitido. A informação foi desmentida pelo próprio Carreiro, que foi trabalhar normalmente e garantiu que não renunciaria ao cargo até falar pessoalmente com Jair Bolsonaro.
Alecxandro Carreiro é ex-assessor do PSL, ex-estagiário do Sebrae e indicado pessoal do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República.
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) é uma empresa vinculada ao Itamaraty.
A missão da Apex é promover as exportações dos produtos e serviços do Brasil, contribuir para a internacionalização das empresas brasileiras e atrair investimentos estrangeiros para o país.
A Apex trabalha para aumentar o número de empresas exportadoras, agregar valor à pauta de produtos exportados, consolidar a presença do país em mercados tradicionais e abrir novos mercados no exterior para os produtos e serviços nacionais.