quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Quem criou o Desemprego no Brasil



Veja também Brasil encerra 2014 com a menor taxa de desemprego já registrada

Marchinha de Carnaval: Doutor eu não me engano, o Bolsonaro é miliciano!♫ ♪ ♪Eles não sabiam mais o que dizer♫ ♫ ♪Ficam repetindo a culpa é do PT♪

Marchinha de Carnaval: Doutor eu não me engano, o Bolsonaro é miliciano!♫ ♪ ♪Eles não sabiam mais o que dizer♫ ♫ ♪Ficam repetindo a culpa é do PT♪
























♫ ♪Doutor eu não me engano, o Bolsonaro é miliciano!♫ ♪
♪Eles não sabiam mais o que dizer♫
♫ ♪Ficam repetindo a culpa é do PT♪
♫ ♪Doutor eu não me engano, o Bolsonaro é miliciano!♫ ♪

Eduardo Bolsonaro: 'Enquanto não se cobrar dos grandes devedores, não haverá moral para se aprovar Reforma da Previdência'



Eduardo Bolsonaro: 'Enquanto não se cobrar dos grandes devedores, não haverá moral para se aprovar Reforma da Previdência'
Vejam os 500 maiores sonegadores da Previdencia Social

Caso o video seja censurado outra copia

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Noticiário Político Nacional : CAI A MÁSCARA DE BOLSONARO: PROCURADOR PEDE ABERTURA DE INVESTIGAÇÃO POR PECULATO E IMPROBIDADE!

Noticiário Político Nacional : CAI A MÁSCARA DE BOLSONARO: PROCURADOR PEDE ABERTURA DE INVESTIGAÇÃO POR PECULATO E IMPROBIDADE!: Segundo o Jornal o Globo, o procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
Mais

Gleisi faz um desafio àqueles que apóiam a reforma da previdência, viver com R$ 400,00



Uma publicação compartilhada por Portal Gleisi Hoffmann🔼 (@portalgleisihoffmann) em

Flavio Bolsonaro vencedor do Oscar categoria Fake News


Melhor atuação vai para Flavio Bolsonaro que derrotou 3 fortes concorrentes o pai Jair Bolsonaro com a facada, o Queiroz internado e o imparcial Sergio Moro
Vejam os demais candidatos ao oscar
4) O Juiz Imparcial encurtador.com.br/bdgxH

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Aposentado aos 33, Bolsonaro recebe uma fortuna em aposentadorias acumuladas

Jair Bolsonaro se aposentou aos 33 anos e ganha salário gordo
Jair Bolsonaro se aposentou aos 33 anos e ganha salário gordo

A proposta de 
reforma da Previdência foi entregue em mãos por Jair Bolsonaro a Rodrigo Maia (DEM-RJ),  presidente da Câmara dos Deputados cuja Sogra se aposentou com 41 anos ganhando salário gordo. O texto é polêmico, sobretudo pelo aumento do tempo de contribuição.
A idade mínima de aposentadoria para mulheres passaria de 62 anosHomens, 65. Beneficiários terão que contribuir por no mínimo 20 anos. A partir de 2024, a idade mínima sobe de acordo com a expectativa de vida do brasileiro. Segundo o IBGE, a expectativa de vida hoje está em 76 anos.
Com reajuste no início do ano, aposentados e pensionistas do INSS recebem salário mínimo de $$ 998. Diferente do proposto pela equipe econômica comandada por Paulo Guedes, o presidente da República se aposentou do Exército aos 33 anos, ganhando salário de R$ 10 mil. Como ex-deputado federal, o político tem direito a mais R$ 27 mil. Total de 37 mil, apenas de aposentadoria. E claro, o salário R$ 30 milpela presidência. Ao deixar o Palácio do Planalto, Bolsonaro receberá R$ 28 mil ao mês. 
Em 1998, Jair Bolsonaro foi afastado do Exército aos 33 anos e com 15 anos de serviços prestados. Desde então, recebe aposentadoria de capitão 63% acima do teto do INSS.
Brasileiros que ganham acima de um salário mínimo vão ter que contribuir por 40 anos para conseguir se aposentar com 100% do salário-teto do INSS, atualmente na casa dos R$ 5.839.
Especialistas enxergam com ressalvas os baixos valores das aposentadorias
O temor é que aconteça no Brasil o mesmo que ocorreu no Chile. O país foi um dos primeiros a implementar o modelo de capitalização no início da década de 1980. O valor pago é menor que o salário mínimo 
e o governo chileno precisou criar um fundo estatal para garantir uma pensão mínima para os que não
 contribuíram com o sistema.
“No Brasil, há muitos trabalhadores rurais e informais que não têm uma renda regular. 
Pode ser que eles cheguem à idade de se aposentar e não tenham dinheiro suficiente para se manter”
afirmou ao UOL Kaizô Beltrão, professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas 
da FGV-Rio.
Para especialistas, mínimo baixo é problema

Em pronunciamento em cadeia de rádio e TV, Jair Bolsonaro defendeu o governo. 
O presidente disse que a reforma é necessária para o equilíbrio das contas públicas“Hoje, iniciamos o
 processo de criação de uma nova Previdência. É fundamental equilibrarmos as contas do país para que
 o sistema não quebre, como já aconteceu com outros países e em alguns estados brasileiros”, pontuou.
Analistas dizem o contrário e indicam impactos financeiros menores do que o esperado. O governo federal estima economia de R$ 1,1 trilhão, no entanto bancos e consultorias acreditam que a negociação com o 
Congresso Nacional reduzirá o impacto fiscal para o patamar de R$ 600 bilhões a R$ 800 bilhões.

Campanha é campanha

Durante a corrida eleitoral, o então candidato Jair Bolsonaro (PSL-RJ) chegou a dizer que a idade mínima de
 65 anos era “falta de humanidade”. O político afirmou que o desequilíbrio das contas públicas não tinha 
qualquer relação com a Previdência e que jamais atuaria para levar “miséria”aos aposentados por exigência 
do mercado financeiro.
Guedes lutou por tempo maior de contribuiçãoo
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, diz que a idade mínima foi tema de embates 
entre Bolsonaro e Paulo Guedes. Marinho revela que Guedes queria 65 anos para homens e mulheres. Já o
 presidente insistiu em 65 para homens e 60 para mulheres. Entraram em consenso em 65 e 62, diferenciando 
homens de mulheres e garantindo transição de 12 anos.
Agora empossado, Bolsonaro disse que “errou” ao opinar sobre Previdência durante campanha.

O texto da reforma da Previdência chegou ao Congresso Nacional como uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição). Não há data certa para votação e nem prazo limite para as regras entrarem em vigor. 
As comissões de análise devem ser instauradas depois do Carnaval.

Show na fronteira da Venezuela! Ex-assessor de Flávio Bolsonaro diz que passava 60% do salário!

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro confirma que repassava a Queiróz 60% do salário que recebia como assessor. Ajuda humanitária na Venezuela terá show.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Governo Bolsonaro quer torrar R$ 45 milhões com propaganda mentirosa da reforma da Previdência,só nao sobra dinheiro para aposentadorias

O Planalto deve investir por volta de R$ 45.000.000,00 na campanha  defender a reforma da Previdência. As propagandas começaram na 4ª feira (20.fev.2019) e devem prosseguir até o final de março.
O slogan é “Nova Previdência: Justa para todos. Melhor para o Brasil”. A campanha evita a palavra “reforma”. Assista:

Haverá publicidade em mídia impressa, rádio, TV, internet e mobiliário urbano. Em resumo, onde houver 1 espaço, haverá uma propaganda.
Poder360 realizou uma busca no Google com as seguintes palavras chaves: “reforma” “da” “previdência”. O 1º tópico do navegador é 1 anúncio do governo federal que direciona para o site oficial da reforma. Eis abaixo:

NOVA PREVIDENCIA O Poder360 realizou uma busca no Google com as seguintes palavras chaves: “reforma” “da” “previdência”. O 1º tópico do navegador é 1 anúncio do governo federal que direciona para o site oficial da reforma. Eis abaixo:© Fornecido por Poder360 Jornalismo e Comunicação S/S LTDA.
VEJAM TAMBEM
Teste para a Globo

TV Globo também receberá verbas para divulgar a campanha. Não se sabe ainda em que proporção.
O Grupo Globo foi classificado como “inimigo” num áudio do presidente Jair Bolsonaro vazado pelo ex-ministro Gustavo Bebianno (Secretaria Geral).

Temer: R$ 189 milhões

O ex-presidente Michel Temer gastou R$ 189 milhões na campanha para tentar aprovar a reforma da Previdência.
Não deu certo. O valor foi 4 vezes mais do que Bolsonaro pretende investir em propaganda com esse projeto.
A reforma da Previdência proposta pelo emedebista foi enterrada oficialmente 19 de fevereiro de 2018. A medida foi enviada ao Congresso em dezembro de 2016, mas nunca obteve votos o bastante para a aprovação.
Para tentar justificar a mudança de agenda política em ano eleitoral, o governo decretou intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. Por se tratar de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), a reforma não pôde ser mais discutida na Câmara. A intervenção no Rio acabou em 31 de dezembro de 2018.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

PROPOSTA DE REFORMA DA PREVIDÊNCIA PREVÊ R$ 400 PARA IDOSOS 'MISERÁVEIS'



A proposta de reforma da Previdência apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro prevê que os idosos que comprovarem estar em situação de "miserabilidade" recebam um benefício de apenas R$ 400, valor abaixo do salário mínimo vigente no país; caso o idoso consiga se aposentar aos 65 anos, o benefício deixará de ser pago e se ela continuar dependente da assistência social, o valor poderá ser elevado somente quando a pessoa completar 70 anos; Benefício de Prestação Continuada (BPC) atual não é pago em valor inferior a um salário mínimo
PROPOSTA DE REFORMA DA PREVIDÊNCIA PREVÊ R$ 400 PARA IDOSOS 'MISERÁVEIS'
247A proposta de reforma da Previdência apresentada nesta quarta-feira (20) pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional prevê que os idosos que comprovarem estar em situação de "miserabilidade" recebam um benefício de apenas R$ 400, valor abaixo do salário mínimo vigente no país. Caso o idoso consiga se aposentar aos 65 anos, o benefício deixará de ser pago e se ela continuar dependente da assistência social, o valor poderá ser elevado somente quando a pessoa completar 70 anos. No caso de portadores de deficiência, contudo, o valor equivalente a um salário mínimo foi mantido pelo governo.
Segundo o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, serão impostas condições adicionais para que a pessoa comprove a situação de miserabilidade. Atualmente o benefício é pago a pessoas portadoras de deficiência e a idosos que possuam renda familiar per capita de um quarto do salário mínimo. Na proposta apresentada pelo governo, agora será necessário que o beneficiário não possua patrimônio superior a R$ 98 mil, correspondente à faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) atual não é pago em valor inferior a um salário mínimo.
Segundo Rolim, o novo valor do benefício não será desvinculado do salário mínimo, uma vez que estará ligado aos demais benefícios assistenciais, como o Bolsa Família, que paga até R$ 372,00. "Apenas o piso do benefício previdenciário é que é indexado ao salário mínimo. Nenhum outro é indexado", ressaltou.

Empresa de assessora de Flávio Bolsonaro é suspeita de receber verba pública de laranjas do PSL no Rio

Durante as eleições, a empresa Ale Soluções e Eventos, da contadora Alessandra Ferreira de Oliveira, que assessorou Flavio Bolsonaro na Alerj, recebeu R$ 55,3 mil a partir de pagamentos de 42 candidatos do PSL no Rio. Desse total, R$ 26 mil tiveram como origem 33 candidatas que só receberam a verba do diretório nacional na reta final da eleição
Empresa de assessora de Flávio Bolsonaro é suspeita de receber verba pública de laranjas do PSL no Rio

Da RevistaForum
Reportagem publicada nesta quinta-feira (21) na Folha de S.Paulo revela que a empresa de uma ex-assessora de Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) foi o destino de recursos públicos do fundo eleitoral entregue a candidatas do PSL no Rio. A verba partidária também teria beneficiado parentes de outra colaborador do filho de Jair Bolsonaro (PSL).
Segundo a reportagem, durante as eleições, a empresa Ale Soluções e Eventos, da contadora Alessandra Ferreira de Oliveira, primeira-tesoureira do PSL-RJ, recebeu R$ 55,3 mil a partir de pagamentos de 42 candidatos do PSL no Rio. Desse total, R$ 26 mil tiveram como origem 33 candidatas que só receberam a verba do diretório nacional na reta final da eleição.
De maio de 2018 até o último dia 12, Alessandra dividia as tarefas da empresa com o cargo de assessora da liderança do PSL na Alerj, à época exercida por Flávio, com salário de R$ 6,4 mil.
Das 33 candidatas que contrataram Alessandra, 26 tiveram menos de 2.000 votos. Mais da metade dos R$ 2.857,14 enviados a essas candidatas pelo partido tiveram um mesmo destino: R$ 750 para a empresa da contadora e igual valor para um escritório de advocacia.
Segundo relatos à reportagem, a cobrança começou após o PSL Nacional confirmar a liberação dos recursos.
“O Flávio disse que as mulheres não iriam pagar nada. Até porque o partido precisava das mulheres”, disse a guarda municipal Ana Cristina, derrotada a deputada federal. Ela contratou outra contadora com recursos do diretório nacional, por R$ 1.000.
Andrea Cunha, que se candidatou a estadual, diz que Alessandra ameaçou não liberar recursos porque ela já havia contratado outra contadora. “Foi aquela briga danada. Quando achava que não ia receber, caiu na conta.”
Segundo a reportagem, outros beneficiados foram dois parentes de Valdenice de Oliveira Meliga, tesoureira do diretório estadual do PSL.
A empresa Ale Solução e Eventos, de Alessandra, contou inclusive com a candidatura-tampão de duas parentes de Valdenice. A irmã e a nora de Val, como a tesoureira é conhecida, registraram candidatura só em setembro, em substituição a duas mulheres que desistiram da disputa. Elas tiveram as candidaturas indeferidas, mas nem recorreram da decisão. No curto espaço de tempo, realizaram as transferências para a empresa indicada.

HUMOR:RODRIGO MAIA PROIBE LARANJAS NO PLENARIO E PIMENTA"VAMOS TIRAR OS LARANJAS"

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Bolsonaro fatia Reforma da Previdência e exclui militares, que terão proposta à parte

Privilegiados no governo, militares terão proposta para a Previdência apresentada em 30 dias. "Vamos apresentar em um objeto diferenciado, uma lei específica", disse o secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho Bolsonaro fatia Reforma da Previdência e exclui militares, que terão proposta à parte

O secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia do governo Jair Bolsonaro (PSL), Rogério Marinho, disse nesta quarta-feira (20) no Congresso que o governo enviará  projeto de lei para mudança nas regras das aposentadorias por militares em até 30 dias. O grupo não está na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência.
“Todos darão sua contribuição, inclusive os militares. De hoje a 30 dias a proposta será apresentada, já que se trata da conformação de cinco outras leis que não tivemos a condição de apresentarmos em tempo hábil. Como é um projeto de lei ordinária, não há necessidade do quórum da Constituição. Então, nós vamos apresentar em um objeto diferenciado, uma lei específica”, afirmou Marinho.
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, também estiveram no Congresso para entrega da PEC. Por se tratar de alteração do texto constitucional, a Reforma da Previdência precisa dos votos de pelo menos 3/5 dos deputados para ser aprovada na Câmara, ou seja, 308 de 513.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

BOLSONARO OFERECE MIL CARGOS COMISSIONADOS PARA MEXER NA SUA APOSENTADORIA

Contrariando sua promessa de campanha, o presidente Jair Bolsonaro estuda nomear mais de mil cargos de segundo escalão nos Estados como forma de conseguir os votos que precisa para aprovar a reforma da Previdência; proposta é vista por especialistas como fim da aposentadoria, aumentando idade mínima e tempo de contribuição, em modelo que levou aposentados do Chile à miséria.
12 DE FEVEREIRO DE 2019 ÀS 20:22
Alan Santos/PR BOLSONARO OFERECE MIL CARGOS COMISSIONADOS PARA MEXER NA SUA APOSENTADORIA
Reuters - O governo do presidente Jair Bolsonaro discute com parlamentares a possibilidade de nomear mais de mil cargos de segundo escalão nos Estados como forma de ajudar o Executivo a garantir votos para aprovar a reforma da Previdência, afirmou à Reuters o secretário Especial para a Câmara dos Deputados, Carlos Manato.
As nomeações para o segundo escalão, disse Manato, estão suspensas por ordem do presidente até o retorno dele, que está hospitalizado desde o fim de janeiro recuperando-se da terceira cirurgia em razão do atentado à faca ainda na campanha eleitoral. Nesta terça-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, recebeu o texto final da reforma e que deverá ser apresentado ao presidente.
Por outro lado, um relatório com a lista das sugestões dos parlamentares para os cargos será apresentada em breve ao presidente para que ele e os ministros das respectivas áreas decidam sobre as nomeações.
Segundo Manato, o presidente e os ministros vão avaliar primeiro se os cargos são estratégicos e, por isso, não passíveis de entrarem na negociação com deputados e senadores.
Se na “peneira” o cargo for considerado apto para a indicação de parlamentares, completou o secretário, os nomes terão de passar pelos seguintes critérios: ter perfil técnico, ser ficha limpa e possuir experiência para o cargo. Na lista dos pleitos, constam cargos do Dnit, Funasa, Ibama, Incra, Correios, Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, superintendências da Agricultura, Conab e Geap.
Manato, que foi deputado por quatro mandatos, afirmou que a grande maioria das indicações é de funcionários de carreira, não de livre nomeação. Ele destacou que as nomeações, ao lado da discussão das emendas parlamentares, em parte atribuição também da Casa Civil, contribui para a criação de um ambiente favorável para tentar se aprovar a reforma da Previdência.
“Os deputados gostam de mostrar poder se esse pacote todo ajuda (o governo)”, disse Manato, cuja secretaria faz parte da Casa Civil. Ele avaliou que quer os deputados focados na discussão do mérito da reforma sem poder alegar outras razões para não analisar a Previdência. “Por que (o parlamentar) vai reclamar do governo?”, questionou.
Manato disse não considerar essa forma como o tradicional “toma lá, dá cá”, forma de se fazer política rechaçada por Bolsonaro desde a campanha. “Não tem isso de toma lá, dá cá. São pessoas técnicas”, defendeu ele, que atualmente é filiado ao PSL, partido de Bolsonaro.
Após o veto do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de liberar uma sala para o governo despachar, o secretário tenta garantir que o seu partido garanta uma sala para atender diretamente as demandas dos deputados dentro do Congresso.
Dificuldades
“Estamos ainda montando o segundo escalão. Não está sendo fácil”, disse à Reuters o assessor especial da Casa Civil Abelardo Lupion, ex-deputado federal que teve seis mandatos e também envolvido nas negociações dos cargos. Segundo ele, tem sido difícil convencer pessoas a topar assumir os cargos e deixar sua vida profissional.
Ainda assim, Lupion disse que toda a equipe da Casa Civil que trata de relações com o Congresso —com cerca de 10 pessoas, boa parte de ex-parlamentares— está “muito otimista” com a estratégia para garantir a aprovação da reforma. Ele não quis precisar quantos votos o governo teria —é preciso o apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados para passar a Previdência no plenário da Câmara em dois turnos de votação.
O assessor especial afirmou que o trabalho que está sendo feito é para não se “destruir” a relação com os deputados após a votação da reforma diante do delicado tema. Ele destacou que ainda haverá conversas com governadores e até com dirigentes de partidos em busca de apoio para a Previdência.
“Está sendo feita uma coisa para não errar, não errar a mão”, disse, ao considerar ser possível votar a reforma na Câmara e no Senado até julho
DO 247

domingo, 17 de fevereiro de 2019

VÍDEO: As ligações perigosas de Sergio Moro. Por Joaquim de Carvalho


A revista Veja deste sábado (16) revela que está em curso uma articulação entre parlamentares para denunciar ligação do ministro da Justiça Sergio Moro com quadrilha que cobrava propina para fraudar processos de registros sindicais no extinto ministério do Trabalho.
De acordo com a publicação, o ex-juiz teria usado sua influência para que o registro do Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba (SindiAbrabar) fosse deferido. O sindicato pertence a dois amigos de Moro.
Ao ligar para Brasília para pedir o favor, Moro teria negociado com funcionários do Trabalho que acabaram presos por causa do esquema de fraude.
No vídeo acima, um pouco mais da relação de Moro com um dos lobistas envolvidos, Carlos Zucolotto Júnior, cujo irmão é dono do restaurante Paraguassu, que o ministro da Justiça frequentava quando era juiz e ajudou na construção do Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba.
.x.x.
Segue a reportagem publicada em Veja. A publicação defende Moro, como se vê pelo texto. Mas os indícios são veementes. Para quem fez carreira aceitando delação como prova, Moro, se fosse julgado por Moro, nesse caso estaria condenado.

VÍDEO: As ligações perigosas de Sergio Moro. Por Joaquim de Carvalho

A foto acima foi tirada em fevereiro de 2017. O então juiz Sergio Moro está ao lado de dois amigos: os empresários Rafael Ghignone (de camisa quadriculada)e Fábio Aguayo (de camisa preta), dirigentes do Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba (SindiAbrabar). Nas pontas, vestidos com terno e gravata, estão Renato Araújo Júnior (à dir.) e Leonardo Cabral Dias (à esq.), ambos funcionários do Ministério do Trabalho na época. Esses dois últimos, Moro só conheceu na hora de bater a foto. O grupo participava de uma festa para comemorar a obtenção do registro oficial do sindicato depois de anos de tentativas. A imagem, postada desde então no Facebook do sindicato, vai ser usada para sustentar uma bruxaria contra o agora ministro da Justiça. Uma tramoia está sendo articulada por um grupo de advogados e políticos — e terá como protagonistas os personagens engravatados que aparecem na fotografia.
Cerca de um ano depois da festa, Renato Araújo e Leonardo Cabral foram presos pela Operação Registro Espúrio, acusados de participar de uma quadrilha criminosa que cobrava propinas para fraudar processos de registros sindicais no Ministério do Trabalho. Araújo confessou o crime. Confirmou que, de fato, havia um grupo de funcionários que agilizavam os registros sindicais mediante pagamento de propina. Já Cabral, apesar das evidências que a polícia colheu, se declara inocente e vítima de perseguição. Por que seria perseguido? A trama contra Moro começa a partir dessa resposta. Cabral diz que o registro do SindiAbrabar só foi deferido depois de intervenção direta de Moro.
O SindiAbrabar, comandado por Fábio Aguayo, o anfitrião da festa, tentava regularizar a entidade havia cinco anos no Ministério do Trabalho. O processo estava parado. Foi quando Sergio Moro teria ligado para o ministério, pedindo em favor do amigo a Cabral, que coordenava o setor de registros sindicais. O ex-servidor conta que a carta de autorização foi concedida logo depois. É difícil até tentar imaginar que o juiz responsável por uma gigantesca investigação de corrupção no país tenha pegado um telefone, ligado para Brasília e usado o peso de seu nome para pedir um favor a um grupo criminoso.
VEJA tomou conhecimento da história insólita por meio de um amigo de Cabral. Segundo ele, um grupo de parlamentares prepara a armadilha para constranger Moro. O plano é o seguinte: o ministro seria convocado para falar sobre o seu pacote anticorrupção no Congresso. Durante a audiência, seria instado a se explicar sobre suas ligações com a quadrilha de fraudadores que agia no Ministério do Trabalho — e a foto seria mostrada como evidência de sua relação com os criminosos. O depoimento de Cabral entraria como a prova mais consistente do crime. E a amizade com o sindicalista daria a motivação.
Procurado por VEJA, Cabral disse que falou com Moro, mas se recusou a dar detalhes. “É melhor deixar isso aí como uma carta na manga, porque existem muitas outras coisas”, desconversou. Cabral, advogado, é dono de uma extensa ficha policial, que inclui crimes de corrupção e estelionato. Araújo, o outro funcionário do ministério, depois de preso, fez acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Conta que, no ano passado, foi procurado por representantes do PCdoB que, com a foto em mãos, queriam detalhes sobre suas ligações com o juiz. “Moro estava na festa e tiramos a foto. Foi coincidência. Não houve nenhuma irregularidade nesse processo do sindicato do Paraná. Acho que ele (Cabral) está querendo criar essa situação que não existe”, afirma o também ex-coordenador da área de registros do Ministério do Trabalho. Fábio Aguayo conta que, desde que a foto foi publicada, não teve mais sossego. “A turma do PT ficou em cima da gente.” O ministro da Justiça garante que nunca falou com o estelionatário nem fez pedido algum a ninguém. “Nunca faria isso.”
DO DCM

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Com reforma de Bolsonaro, mais de 23.000.000 de pessoas perderão direito ao abono do PIS


Com reforma de Bolsonaro, mais de 23 milhões perderão direito ao abono do PIS
Mais de 23 milhões de trabalhadores devem perder o direito ao abono salarial do PIS/Pasep se forem aprovadas as mudanças previstas na versão preliminar da reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que vazou para a imprensa. O número corresponde a 91,5% do total de pessoas que hoje podem receber o benefício anual, que chega a R$ 998.
Segundo a proposta vazada, o abono do PIS deve ser pago somente para quem ganha até um salário mínimo mensal. Hoje, ele é pago para quem ganha até dois salários mínimos (veja todas as exigências abaixo).
Esse endurecimento das regras faria com que 23,4 milhões deixassem de atender os critérios de concessão do benefício. Outros 2,17 milhões continuariam aptos a recebê-lo.
O número é baseado em dados de 2017 informados pelas empresas ao antigo Ministério do Trabalho, hoje incorporado ao Ministério da Economia, e levantados pelo site Trabalho Hoje.
A versão da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que começou a circular ainda não é a proposta oficial do governo, mas é uma das versões em estudo, segundo o secretário da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.

Valor não mudaria

A proposta não prevê mudanças na forma de pagamento do abono, estabelecida no final de 2014 pela ex-presidente Dilma Rousseff. O valor pago continuaria variando de acordo com o tempo de trabalho. Se trabalhou o ano todo, recebe o valor cheio, equivalente a um salário mínimo (R$ 998, em 2019). Se trabalhou um mês, ganha proporcionalmente: 1/12 do mínimo, e assim por diante.
Antes da mudança proposta por Dilma por meio de medida provisória e convertida em lei, o abono era sempre de um salário mínimo, independentemente do tempo trabalhado.

Governo Golpista sugeriu acabar com abono

O ministério da Fazenda do governo de Temer Golpista chegou a sugerir, em relatório, a extinção do abono “por representar um programa que beneficia população distante da pobreza extrema”, já que quem recebe são pessoas que estão empregadas e com carteira assinada.
Porém, pela proposta vazada, o governo atual estuda continuar com o benefício, mas de forma mais restrita.
No Orçamento de 2019, a despesa prevista com o abono é de R$ 19,2 bilhões.

O que é o abono salarial

O abono salarial do PIS/Pasep atualmente é um pagamento anual para quem atende todos os seguintes critérios:
  • Trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano;
  • Ganhou, no máximo, dois salários mínimos, em média, por mês;
  • Está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
  • A empresa onde trabalhava informou seus dados corretamente ao governo

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

‘Gráfica’ que recebeu verba do partido de Bolsonaro não tem máquinas

Empresa declarada por candidata laranja do PSL, que teria impresso 1,7 milhão de adesivos dias antes das eleições, só possui duas mesas, segundo a Folha





Luciano Bivar e Bolsonaro ‘Gráfica’ que recebeu verba do partido de Bolsonaro não tem máquinas
Após a ‘fantástica fábrica de chocolates’,responsável pela incrível evolução patrimonial deFlávio Bolsonaro (PSL), o Partido Social Liberal inaugurou uma gráfica mágica que imprime sem máquinas de impressão. A empresa Itapissu, no Recife, abriu as portas nesta segunda-feira (11) e a reportagem da Folha de S.Paulo constatou que no local há apenas duas mesas.
Ocorre, no entanto, que a candidata laranja Maria de Lourdes Paixão, indicada pelo grupo do presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, declarou ter gasto R$ 380 mil de dinheiro público nessa gráfica a quatro dias da eleição, em outubro de 2018. Ainda segundo a Folha, não há nenhum sinal de que a candidata, que teve 274 votos, tenha realizado de fato campanha.

Leia mais

Apesar da votação irrisória, Paixão recebeu a maior verba do PSL, mais que o próprio Jair Bolsonaro (PSL). E de acordo com a prestação de contas da sigla, 95% da verba utilizada na campanha da candidata laranja foi destinada a gráficas que teriam feito a impressão de 1,7 milhão de adesivos um dia antes das eleições.

Gráfica… oficina de carros?

A reportagem da Folha visitou nas primeiras semanas de fevereiro um endereço que consta na nota fiscal da Itapissu, no bairro Arruda da capital pernambucana, e só encontrou no local uma oficina de carros, que funciona há quase um ano. Funcionários da mecânica relataram que correspondências com nome da gráfica costumam ser entregues no local.
Em outro endereço atribuído à gráfica e que também consta nos registros da Receita Federal, a reportagem encontrou as portas fechadas em dois dias da semana passada. Já no imóvel da Avenida Santos Dumont há um café instalado e um espaço para aulas de reforço. De acordo com a Folha, não há máquinas para impressão de material de campanha.
Curiosamente, na semana passada a publicação questionou o presidente do PSL, Luciano Bivar, que é deputado federal por Pernambuco, e ele afirmou que se a Folha fosse ao local, iria encontrar todas as máquinas. “Se não tiver máquina, você pode escrever que eu sou um mentiroso amanhã”, disse à reportagem.

Partido das laranjas?

Procurado, o advogado da suposta gráfica, Paulo José Canizzarro, alegou que não tinha autorização do cliente para repassar essa informação. O defensor também comunicou à Folha que a empresa já emitiu uma nota oficial e que essa questão específica só será respondida no momento em que as autoridades competentes notificá-los.
Uma notificação não deve chegar por enquanto, já que não há nenhuma investigação do Ministério Público em andamento, como no caso das candidatas laranjas do PSL em Minas Gerais. O atual ministro do Turismo de Jair Bolsonaro, Marcelo Álvaro Antônio, que foi eleito deputado federal, utilizou um esquema de candidatas laranjas para repassar pelo menos R$ 85 mil de recursos públicos a empresas ligadas a seu gabinete.
À época, Antônio presidia o PSL de MG e indicou quatro candidatas mulheres para cumprir a cota feminina de 30% exigida pela Justiça Eleitoral, recebendo um total de R$ 279 mil do fundo partidário. Deste valor, R$ 85 mil foram oficialmente destinados a empresas que são de assessores, parentes ou sócios de assessores do hoje ministro.
Na tarde desta terça, a Polícia Federal intimou a prestar depoimento a candidata laranja Maria de Lourdes Paixão.  O depoimento na superintendência da PF no Recife está marcado para às 11h desta quinta-feira (14). Ela será ouvida na em um procedimento chamado Registro Especial, que é um mecanismo formal para obter informações antes mesmo da abertura do inquérito policial.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Folha de S.Paulo